O verão começa a dar as costas pro tempo e dá lugar pro outono, pras folhas que caem das árvores.
A minha alma habita um instante essencial que parece voltar àquilo que nunca foi mas sempre quis ser. É quando me dou conta de que é preciso muito cuidado para cuidar daquilo que se chama vida.
A casa é o corpo, o tempo é a calma.
Eu não me canso nunca, tô sempre ai pronta pro acaso.
Melhor acreditar.
Melhor ser.
A ternura como força revolucionária.
A paciência com o desenrolar dos acontecimentos.
Respiro profundamente e olho no fundo dos olhos dos meses do ano.
Só queria estar aonde estou agora, estar aonde se está.
Mudar quando for preciso.
E rir.