quinta-feira, 26 de maio de 2011

E é tanta coisa mais que descubro a cada dia com você.

Gui,
Primeiro foi o jeito de olhar, alguma coisa diferente na expressão dos olhos, e tem também o sorriso, huuum, já falei do seu sorriso?
Não da risada engraçada de menino, que também amo, mas do sorriso, do jeito único que você tem de sorrir fechando os olhinhos...
E o jeito como encosta a barba no meu rosto...
E a proteção que sinto quando ele tá perto.
E a maneira quase sempre disfarçada com que demonstra seus sentimentos...
E a mesma carinha de bravo quando brigamos.
E esse seu charme tímido que nem sei de onde vem, mas vem...
E é tanta coisa mais que descubro a cada dia com você... tanta coisa, meu bem, que só faz aumentar o meu amor.
É sim, não tem volta, eu te amo mesmo.
PRONTOFALEI!

Uma dose certa de oito ou oitenta, mas nunca no meio.

Sempre achei meio estranha essa mania de me deixar levar por esse coração-bússola-quebrada apontando os caminhos mais tortos, confusos, sofríveis e falhos...
Quase isso, quase tudo, quase foi, quase nada e eu sempre a pensar "até no deserto nasce flor" como  um mantra...
Até conseguir rir com aquele sorriso amarelo pra depois gargalhar inteira com a ideia de que é uma espécie de karma distribuir essa vida que mal cabe em mim por aí em abraços e beijos... só até trombar algum novo compromisso.
E é uma delícia sentir o perfume, bagunçar os cabelos, os lençóis, dividir o cigarro e o menor espaço possível...
Meu coração é vagabundo mesmo, e eu sei que ser o que sou sempre assustou os mais desavisados, mas não ser também assusta, então prefiro atuar dentro da minha alma do que me tornar mais uma personagem nesse palco de hipocrisia velada que eu sempre desprezei.
Uma dose certa de oito ou oitenta, mas nunca no meio.

Se já não quiser mais, me devolva.

São seus os meus olhos e os meus olhares.
É na sua direção que minhas pernas correm.
São seus os abraços mais apertados que meus braços querem dar.
São suas as carícias que minhas mãos sabem fazer.
É seu esse calor na minha pele, esse arrepio na nuca e esse calafrio que sinto.
São seus os meus sorrisos mais sinceros.
São seus o meu amor, os meus pensamentos, os meus desejos, os meus sonhos, a minha paixão, a minha saudade, a minha intensidade, a minha insanidade, a minha imensa vontade e essas batidas angustiadas do meu coração.
E enquanto te espero, te peço, por favor, se já não quiser mais, me devolva. 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Acho que não dá pra mudar o mundo, mas dá para apenas MUDAR.

Até outro dia as minhas preocupações se limitavam-se às provas, as saídas do fds...
Era bom o tempo em que tudo podia ser resolvido no Ponto de Encontro... 
- Aldair, me vê mais uma pra curar a ressaca da minha amiga aqui.
- Édi, hoje dá pra pendurar quatro conto? Mas talvez hoje eu perguntaria pro Aldair:
- E agora? como que faz? A preocupação agora é outra...
É aquela história de grandes profissionais do futuro, de salvar a humanidade, de sermos exemplos para os nossos filhos...
E todos aqueles sonhos de passar no melhor concurso, de fazer mestrado num outro lugar, de falar vários idiomas, de ganhar uma boa grana e resolver tudo de uma vez...
Onde é que eles estão agora?
Entramos para o mercado de trabalho, fizemos nossas escolhas, nem certas nem erradas, mas as mais adequadas para aquele momento...
Depois corremos atrás do que era possível e descobrimos os dois lados da coisa.
E o restante?
Bem, o restante ficou ali, guardado num baú junto com outros sonhos antigos...
E quando penso que estava neste barco sozinha, sento com dois amigos para tomar uma no bar e o que escuto são desabafos. Não de pessoas infelizes, mas de amigos cansados da situação.
Acho que não dá pra mudar o mundo, mas dá para apenas MUDAR.
Mudar a nossa relação, o movimento, os caminhos...
Quem sabe fazer as malas e correr o mundo.
Voar pra bem longe de tudo só para organizar meus pensamentos, meditar, curtir, viver e refletir...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Criancice.

Outro dia li que eles chamam isso de síndrome de Peter Pan.
Essa coisa de não querer crescer, de não querer virar gente grande.
Eu tenho medo de virar gente grande.
Gente grande segura o choro, eles só choram na frente dos outros se o coração apertar muito.
Gente grande segura até o riso, eles não riem na maior altura sempre que o momento pede...
Eles nunca assumem que querem o último pedaço...
Eles não podem brincar...
Ele não tomam banho de chuva e não satisfeitos, não deixam a gente tomar, pra não ficar doente. 
Mas tristeza também adoece...
Eu não entendo porque ser feliz é um problema pra maioria deles.
Acho que é porque gente grande precisa ter sucesso.
E ter sucesso hoje em dia é algo como fazer qualquer coisa de que não goste, em todo o tempo que não tem, pra ganhar dinheiro...
Pra não gastar com bobagens, no tempo que não sobrava.
Gente grande não tem tempo para bobagens.
No dicionário bobagem é sinônimo de criancice.
Aposto que foi um adulto triste que inventou isso!
Eu sei que não interessa virar alguém indiferente a nós mesmos.
E a vida prega peças e, agora cresci e também preciso ter sucesso. 
Fiquei triste e chorei, quando me olhei no espelho, e vi uma gente grande que gosta de criancices.
E hoje eu me pergunto como é possível ser gente grande e continuar gostando de ser feliz. Enquanto procuro a resposta, eu vou fazendo umas bobagens.
Vou sendo feliz...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Aceito!

Faz algum tempo ela decidiu aceitar a companhia, a amizade e o carinho.
O presente é a gente que escolhe.
E ela escolheu.
Ela entendeu de uma vez por todas que os problemas que a gente inventa é a gente que resolve.
E ela resolveu.
Assumiu o amor escondido (pois amor não se esconde, irremediavelmente).
E decidiu aceitar.
Sim, ela decidiu dar uma chance ao amor, a ele, e a ela principalmente.
Arrumou o coração e permitiu os prós de uma companhia, a despeito dos contras.
É o preço do amor, e ela resolveu pagar à vista.
Aceitou o sono compartilhado, aceitou as dificuldades, a distância, o tempo, as delícias da companhia constante, aceitou dividir os planos, os sonhos e a vida.
Amor quando acontece é assim: sem desculpas.
Ela entendeu que a felicidade pode ser escolha e não sorte.
E que quando a gente não encontra paz em alguém a gente se faz a paz de alguém.
Ela descobriu que a gente pode ser o lugar de descanso que tanto procura.
E agora desde o dia que ela escolheu que seria assim, ela anda por ai toda feliz!
Ela aceitou, resolveu e decidiu: ia ser amada.
E ponto final.

Respiro saudade. Acordo saudade e durmo saudade.

Hoje fui tomada por uma saudade, uma melancolia...
Senti até os cheiros... memória olfativa sempre foi meu forte...
Revi as cenas, procurei os mesmos sons e foi ao som da gaita que a saudade apertou.
Senti falta de tanta coisa...
Desejei que, não o tempo, mas ele pudesse voltar.
Senti saudade da essência, dos motivos...
E é uma saudade boa de sentir...
Tem umas coisas na vida da gente que são assim mesmo...
Doem um pouco, mas conseguem ser bem bonitas, apesar de tudo...
Respiro saudade. Acordo saudade e durmo saudade.
Tenho certezas e repito todo dia a mesma frase, "e eu que pensava que já tinha visto de tudo".
Eu sei que eu nunca vou conseguir ver tudo, mas também acho que nem preciso.
É que as vezes a nostalgia me envolve.
Mas a vida é isso mesmo, prós, contras e saudade dos dois lados.
Mas também tem muito alívio. Não sinto saudades de tudo. Sinto alívio também.
As lembranças a gente guarda do jeito que a gente quer.
E eu guardo as minhas ao som de alguma música simples, com imagens em tons de filmes antigos...
As minhas lembranças sempre retratam abraços, sorrisos de canto de boca e mãos dadas.
Coisas bonitas eu vivo e revivo todos os dias, fecho os olhos e sinto o meu coração apertar.
Enquanto as outras eu vejo tão tão distantes...
Continuo, felizmente, um pouco sem tempo para isso.
As escolhas hoje são simples e práticas.
Meus sonhos hoje são bem objetivos: só quero vida, saúde e paz, muita paz. É isso.
A melancolia sempre fez parte, não é novidade. Mas é que hoje está mais viva. Então vou deixar, vou guardar com carinho.
Tenho pra mim que carinho tem mais poder que a maioria das coisas.
E assim está quase tudo dando certo.

Reflexão sobre a espiritualidade.

A espiritualidade está em tudo, é uma energia essencial na natureza como um todo, dentro e fora de nós.
Não importa como mas a espiritualidade é a procura por um caminho evolutivo de acordo com a nossa individualidade, da busca pessoal e da viagem do autoconhecimento.
Acho que se espiritualidade tiver qualquer coisa a ver com religião, então eu sou religiosa sim.
A religião que eu tenho é a que meus pais me deram, a católica.
Quando me perguntam sobre a minha religião, é como se estivessem me perguntando quais idiomas que eu falo.
Eu falo português como primeira língua, e acabei aprendendo inglês e um portunhol pelo mundo afora. Ah! E falo também essa língua católica que me foi ensinado pelos meus pais, pelos colégios católicos por onde passei e até pela PUC que impõe a cultura religiosa como matéria obrigatória na grade dos seus cursos.
Mas no final das contas, acho isso tudo muito parecido, para mim são formas diferentes para se aproximar de uma idéia única e essencial que é Deus.
É uma grande bobagem falar que não acredita em Deus!
Lembro de ter lido uma vez sobre alguém que dizia não acreditar em Deus porque nunca pode encontrá-lo.
E é engraçado que até nessas coisas estranhas a magia de Deus aparece.
Um ser que existe mas que é invisível para uns, perceptível para outros em determinadas situações, e duma nitidez incrível para os que entenderam o valor da simplicidade por meio do sofrimento ou de uma profunda compreensão da vida.
E é engraçado, mas Deus é tão poderoso que está até nos pensamentos dos que dizem não acreditar na sua existência.
Nunca encontrei um ateu pacífico. Eles se preocupam tanto com Deus quanto a melhor das beatas .
Mas para mim, o ateísmo é algo absolutamente inútil; não constrói nada, não explica nada e não leva a lugar algum.
Acreditar em Deus é como acreditar no livre arbítrio, não há outra opção senão acreditar!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Penso logo não durmo.

Viro prum lado, viro pro outro.
Sinto frio, e aquela preguiça de levantar da cama. Meus pés estão friosss
Brrrrr.
Levanto, pego um edredon.
Viro prum lado, viro pro outro.
Eu ein?
Agora tá calor!
Calor... calor... calor! Chuto a coberta.
Vontade de fazer xixi. Vontade, vontade, vontade. Eu aguento... Aguento?
Não aguento. Vou ao banheiro.
Viro prum lado, viro pro outro.
Cabeça a milhão. Mil coisas, sabe?
Amores, ex-amores, trabalho, faculdade, viagens, ai preciso me empenhar na academia...
De repente uma festa cheia de gente.Todos riem, menos eu. Ele está com ela e parecem felizes. A festa é dela, os amigos são dela, parece que a casa é dela também...
Ahhhhhhhhhhhh! Preciso sair daqui. Que ideia foi essa? Como eu vim parar aqui?
Que que eu tô fazendo aqui ein?
Saio pra rua, ligo pra central de táxi. A atendente pergunta o nome da rua onde estou.
Onde estou? “Eu não sei!”
“Então não tem como te buscar.”
Procuro alguém para perguntar o endereço onde eu tô e encontro um vendedor de pipoca. “Antes aqui chamava não sei o que, mas aí mudaram pra... pra... como é que mesmo o novo nome?”
Não seeeeeeeeei!
Ahhhhhhhh! Minha voz não sai.
E agora ele sai no portão e vem na minha direção.
“Me disseram que vc tava aqui, bom te ver. O que que aconteceu pra você sair assim sem falar comigo?” Ah nem... Que aflição! Quero ir embora daqui...
Acordo recuperando o fôlego. Que bom que eu acordei!
Que bom que não aconteceu de verdade...
E se ele tiver sonhado comigo também?
Sei lá, um sonho bom... por que não?
Agora eu me forço a dar um fim melhor pra nós dois.
Nem que seja em pensamento.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Notícia do reino na vida real!

Renan Calheiros acaba de entrar pra Comissão de ética. Roberto Requião arranca o gravador de reporter pra apagar sua propria entrevista. Com o apoio do padrinho de sempre, José Sarney.
E a gente preocupando com o casório real...