Penso tanto, que as vezes nem cabe na fala.
A vida sempre me diz “Não vem tentar me controlar”, mas eu finjo que não escuto. Eu já sei, já entendi que o que ela quer de mim é coragem. E ai eu finjo que sou corajosa. E finjo tanto e tão bem, que ela bobinha até acredita.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
O sofrimento se dilui
a dor se transforma em água que escorre pelos olhos
e o tempo trata de transforma-la em memória
O que parecia sólido cresce, se transformado em sólidão
E aquilo que havia se tornado líquido, não se perde por ai, vira memória na mente, cicatriz no corpo, calma na
alma
O presente vira descoberta
É primavera, e as flores que foram sementes
outrora, agora caem sem nem avisar
E daqui a pouco, eu vou passar, catando as pétalas
que se entornaram por ai
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