domingo, 7 de agosto de 2011

Sobre o meu relacionamento aberto.

Todo mundo quer ter uma companhia, mas é cada vez mais difícil acreditar no felizes para sempre.
Eu sou adepta do relacionamento eterno enquanto dure...
Outro dia li uma frase de Danielle Mitterrand que dizia: "Achar que somos feitos para um único e fiel amor é hipocrisia, conformismo. É preciso admitir docemente que um ser humano é capaz de amar apaixonadamente alguém e depois, com o passar dos anos, amar de forma diferente." E ela terminou citando Simone de Beauvoir: "Temos amores necessários e amores contingentes ao longo da vida".
Eu estou falando de relacionamento aberto sim, mas não de putaria, de um relacionamento escancarado e vulgar, em que todos se expõem e se machucam.
No meu relacionamento aberto a abertura é mental e não precisa ser sexual. 
Porque a gente já entende que possessão não vai nos levar a lugar algum... 
Nesse relacionamento eu amo o meu companheiro em todas as suas fragilidades e incertezas. E a gente já entende que esse estar junto é só pra trazer alegria e cumplicidade, e não sufocamento e repressão. 
E foi assim, depois que optamos pelo relacionamento aberto, aberto nesse sentido, que conseguimos construir uma relação feliz pra gente, e não pros outros.
E tudo que a gente sofre, aceita, ou rejeita tem como resultado o nosso crescimento como seres individuais que somos.
E quanto ao relacionamento aberto, eu posso dizer que não conheço nada mais difícil, mas também nada mais bonito. 
E a beleza nunca está nas mesquinharias e infantilidades. A beleza está sempre um degrau acima.

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