Ela quis abandonar
a viagem por não dar conta mais, tanto pensamento, tanto sentimento, tanta dúvida... e de repente se viu em si da
forma mais difícil que poderia ser.
Quantos nãos são necessários pra achar o próprio caminho ein?
Talvez fosse isso: parece existir de fato um movimento cósmico e absolutamente natural para que as
coisas sejam duras e, com isso, o jeito seria não endurecer com mais nada. O jeito é encontrar um equilíbrio entre a delicadeza e a agressividade e
conseguir confiar mesmo depois de tanta dor. O jeito é seguir adiante
e ir desatando os nós, as próprias neuras. O jeito é seguir fluidez, menos razão, menos cálculo, mais coração e lucidez.
O jeito é respirar fundo e seguir viagem.
A viagem começa quando se volta pra casa.
Pra
dentro de sí.
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