Invento pra elas nomes e acasos. O som do carro faz a trilha sonora dos filmes que crio na minha cabeça, com uma profusão de personagens...
Da janela do quarto, entra em mim a ilusão da segurança, encontrando as portas abertas. Pela fresta entra um resto de medo e deixo que escapem alguns sonhos.
Do alto do prédio do escritório, minha janela se transforma num observatório de formigas.
Da janelinha do avião, anseio pela aterrissagem enquanto atravesso o mar de algodão.
Nos quadradinhos do trem, a velocidade pinta quadros da cor da paisagem.
Dos meus olhos, janela de mim, vejo um mundo só meu. De vez em quando encontro outras janelas que só veem a mim. Uma janela contempla a outra e dali podem surgir relatos, abraços e até algum convite. Curiosa sobre as outras janelas, as minhas janelas estão quase sempre enganadas.
Janela para a rua. Para a casa do vizinho. Para a alma de um amigo. Para emoldurar a vida.
Janela de criar. Câmera que não enquadra: os objetos é que escolhem como é que irão se enquadrar.
Dos meus olhos, janela de mim, vejo um mundo só meu. De vez em quando encontro outras janelas que só veem a mim. Uma janela contempla a outra e dali podem surgir relatos, abraços e até algum convite. Curiosa sobre as outras janelas, as minhas janelas estão quase sempre enganadas.
Janela para a rua. Para a casa do vizinho. Para a alma de um amigo. Para emoldurar a vida.
Janela de criar. Câmera que não enquadra: os objetos é que escolhem como é que irão se enquadrar.
Janela de sonhar. Ou de jogar os sonhos pela janela?
Mudo de paisagem constantemente, mas não me contento com nenhuma delas. No computador, abre-se a janela para um mundo sem fim. Um país de maravilhas que nos aprisiona angustiados como o coelho da Alice, sempre atrasado. Fecho o facebook, cansada, para finalmente enxergar a simples janela de abrir.
Da janela pra fora, desejo de liberdade. Da janela pra dentro, a história da alma.
As janelas viram portas. Entro sem bater para ver o que há.
Observo a janela do outro, que me atiça a curiosidade.
A vida é uma sequência de janelas e portas, sonho e realidade.
Criar novas janelas, emoldurar outras cenas, colocar os sonhos em janelas.
Para que essa vida, parede branca, tenha sempre novos quadros para serem contemplados.
Mudo de paisagem constantemente, mas não me contento com nenhuma delas. No computador, abre-se a janela para um mundo sem fim. Um país de maravilhas que nos aprisiona angustiados como o coelho da Alice, sempre atrasado. Fecho o facebook, cansada, para finalmente enxergar a simples janela de abrir.
Da janela pra fora, desejo de liberdade. Da janela pra dentro, a história da alma.
As janelas viram portas. Entro sem bater para ver o que há.
Observo a janela do outro, que me atiça a curiosidade.
A vida é uma sequência de janelas e portas, sonho e realidade.
Criar novas janelas, emoldurar outras cenas, colocar os sonhos em janelas.
Para que essa vida, parede branca, tenha sempre novos quadros para serem contemplados.
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