Voltei de caminhos incertos e não sabidos.
Das redondezas de lugares estranhos.
Do coração das coisas vividas ou não.
Agora que eu voltei prometo que vou tentar ficar.
Ficar para falar da alma e do amor que renasce todos os dias.
Não pretendo muitas coisas além de escrever o que sinto.
Ver a lógica de tudo desmoronar também fez parte desse afastamento voluntário, mas que me pareceu um exílio.
Volto das profundezas, de dentro e de fora de mim.
É que se morrer não dói, viver às vezes machuca.
Nada que o tempo não possa reverter.
Nada que não possamos consertar.
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