terça-feira, 10 de abril de 2012

Pequena morte.

Todos os dias eu morro um pouquinho só para dar lugar à novas esperanças.
Meu morrer é uma forma de enterrar os sonhos velhos, já desgastados pelas tentativas inúteis de se tornarem reais. 
Estranho é perceber que na mesma terra onde enterro meus devaneios brotam novas vontades. 
Sou eu querendo de novo, brincando com a vida.
Nesse cíclo de vida e morte, aos sonhos, atribuo o nome de conquista, realização e felicidade.
Aos sonhos que se perderam para sempre, pura ilusão.
Há quem prefira se agarrar ao último suspiro, mas eu não. 
Eu preciso respirar o acontecer, porque sei que ele não se encontra nos desejos desfalecidos.

Nenhum comentário: