terça-feira, 6 de julho de 2010

Aqui jazz.

O jazz me soa bonito.
Soa bonito como poesia.
É pena que muita gente não entende poesia e detesta jazz.
Mas o mais interessante é que indiferente a tudo isto o jazz vai seguindo o seu caminho...
O saxofone tocando lento...
O baixo entrando sem ser chamado...
A bateria, de mãos dadas com o piano que sussurra um ritmo...
E como se não bastasse, a voz de um cantor desafiando o imprevisto...
Quando você acha que o tom vai subir, ele desce.
Quando acha que vai descer, ele simplesmente diminui.
E quando você acha que acabou, começa.
E lá vai o sax: FÔÔÔ...
E a bateria: TU, TU, TUTAK, e: PLIM, PLIM, PRUOOOOOOOMMMMMM, o piano.
O baixo também tem sua personalidade: TGUM, TGUM, TGUM...

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