terça-feira, 29 de novembro de 2011

Dia frio hoje,  uns 15 graus. 
Falta quase um mês pro que tanto espero ou desespero.
Das janelas do carro vejo ônibus, outros carros, e os ruídos de um interior que teima em ser cidade. 
E não é que já é?
Tá quase na hora de ser gente grande. 
E seguir nesse caminho não vai ser tão fácil. 
Invento silêncios, movimento puro. 
Sinto tanto medo que suponho já ter virado coragem.  
Medo daquele medo antigo que nem sei se existe mais.
O ano vai acabar como começou, intenso. 
Na divisão exata entre amor e dor. 
Na experiência não narrável do encontro. 
Sigo Belíssimo horizonte...
Tem começo um novo instante, 
quando o corpo já não é mais corpo, 
as palavras já não são as palavras, 
e o que sou já é outra coisa.
E é isso que assusta tanto 
apesar de toda a minha coragem.

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