segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Todo mundo sabe demais e eu só sei tanto quanto.

Não como eu era antes.
Nunca o meu passado.
Não faz mais diferença...
Permaneço atenta e até desconfortável.
Mas por onde passo deixo a porta aberta.
E ainda assim permaneço assim
atenta e até desconfortável.
 
Será que alguém poderia me dizer como e o que devo fazer pra me proteger do acaso?

Eu não queria mais,
Mas ainda quero.
Eu poderia
E posso.
Mas não tenho
E posso.

Eu não quero, 
E posso.
Posso?
 
Vou, mas não quero.

Eu não penso.
Penso?

Sorriso.
Sorriso?

Guardo na voz o meu silêncio.
Quero  contar histórias pros netos e morrer bem velhinha.
Quero?

Ainda permaneço atenta e desconfortável.
E chego a ficar em pânico.
E minto,
Minto?
Alguem disse: Fugir.
Mas não fujo.
Finjo.

Peço ajuda
Novamente.

Todo mundo sabe demais
E eu só sei tanto quanto.

E fico assim:
Permaneço atenta e desconfortável.
 
Agora ouço um jazz bonito. 
Será porquê ainda penso nisso?
Deve ser porque não consigo pensar e mais nada.  

Não há vida inteligente em um trago de cigarro.
Mas talvez ele seja é o único que me entenda.
Entende?
 
Ando por ai...
Mas ninguém nota.
Qual será a nota de 0 a 10?
 
Vivo sem saber porquê penso.
Melhor ir embora
Vamos embora.

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