quinta-feira, 26 de maio de 2011

Uma dose certa de oito ou oitenta, mas nunca no meio.

Sempre achei meio estranha essa mania de me deixar levar por esse coração-bússola-quebrada apontando os caminhos mais tortos, confusos, sofríveis e falhos...
Quase isso, quase tudo, quase foi, quase nada e eu sempre a pensar "até no deserto nasce flor" como  um mantra...
Até conseguir rir com aquele sorriso amarelo pra depois gargalhar inteira com a ideia de que é uma espécie de karma distribuir essa vida que mal cabe em mim por aí em abraços e beijos... só até trombar algum novo compromisso.
E é uma delícia sentir o perfume, bagunçar os cabelos, os lençóis, dividir o cigarro e o menor espaço possível...
Meu coração é vagabundo mesmo, e eu sei que ser o que sou sempre assustou os mais desavisados, mas não ser também assusta, então prefiro atuar dentro da minha alma do que me tornar mais uma personagem nesse palco de hipocrisia velada que eu sempre desprezei.
Uma dose certa de oito ou oitenta, mas nunca no meio.

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