domingo, 12 de dezembro de 2010

Passou este verão... outros passarão, eu passo.

Eu reinvento, como o vento, aprendo a passar...
Nunca fui uma pessoa muito certinha com nada.
Muitas vezes não soube separar o "certo" do "errado" e isso, eu juro, não é culpa minha.
Aliás, não é culpa de ninguém.
Já tentei andar olhando pro chão e seguindo uma linha imaginária, mas eu sempre desviava, assim como me desviei de todas meus pseudo princípios...
Uma vez, alguém me perguntou se me teria pra sempre e eu concordei, como quem quer dizer que sim e, pra surpresa de todos (menos a minha), não era verdade.
No momento eu acho até que era, mas hoje não é mais.
E são essas incertezas diárias que me fazem não acreditar em mais nenhuma palavra que eu fale...
Na minha cabeça há bem mais que planos, e agora eu me pergunto pra quê eles servem, se em quase todos os casos não podemos ou não temos coragem de torná-los reais?
Estou aqui para dizer que, se eu não correspondi às suas expectativas, me desculpe.
Mas já citei que a culpa não é minha?

Um comentário:

Caroline Gusmão disse...

Já citei que você escreve extraordinariamente?
Cada dia me encanto mais!
AMO ABSURDOS!