Às vezes tiro um tempinho pra reler uns textos antigos.
Meus ou de outras pessoas.
Uns contos, posts, cartas e e-mails enviados e recebidos, anotações de viagens, ou as coisas que eu escrevo no caderno em alguma aula chata.
É engraçado como reler um texto é como aquela famosa citação daquele filósofo grego que diz que um homem nunca se banha duas vezes no mesmo rio.
O homem não é o mesmo, nem o rio.
O texto não muda seu curso, como o rio.
O texto não muda seu curso, como o rio.
As palavras são as mesmas, não se renovam como a água.
Mas a gente muda tanto, que o texto pode ser interpretado de formas diferentes, conforme o curso da nossa vida.
Reler textos próprios é uma viagem pessoal e ainda mais reveladora.
Reler textos próprios é uma viagem pessoal e ainda mais reveladora.
Se deparar com os próprios pensamentos, escritos há anos pode revelar mudanças e semelhanças.
Ambas deliciosamente perturbadoras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário