quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eu e você, nós somos aquilo que ninguém vê.

A gente deve ser de quem ein?
Ser da gente mesmo, ou ser dos outros?
Mas se ninguém pertence a ninguém...
Então eu sou de ninguém.
Eu sou de mim mesma.
"Eu sou minha, só minha... e não de quem quiser..."
E você,
você não é aquilo que sua vida é.
E muito menos esse momento que você vive...
Você não é nenhum amor perdido...
Eu e você,
nós somos aquilo que ninguém vê.
Uma coleção de histórias, momentos, marcas, lembranças, risadas, sons, cheiros, tatos, gostos, olhares, lágrimas, dores, delícias, mistérios, pecados, bondades, tragédias, sucessos, sentimentos, pensamentos...
E já que se definir é se limitar... eu me contento em ser só um eterno parênteses em aberto.
Enquanto a eternidade desse parêntese durar.

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