segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Acho que um porre terapêutico dá uma anestesiada momentânea, mas pode piorar tudo...

Nem sempre é o amor que acaba...
Saudade a gente sempre vai sentir mesmo...
Mas chega uma hora em que é preciso dar tchau...
E eu tentei de tudo.
Tudo mesmo, de simpatia a terapia. Eu só não tentei ser a pessoa que ele queria que eu fosse. Até pq é foda ser o que ñ se é...
Várias situações sinalizaram o fim. Umas discussões intermináveis que ninguém sabe como começou...
Na verdade, ninguém precisa de um manual pra saber que acabou, mas a gente demora a cair na real mesmo. E como dificilmente os dois percebem o fim ao mesmo tempo… alguém tem que ser o portador da má notícia.
Os psicoterapeutas e especialistas em relacionamento defenderiam a sinceridade (eu acho). Mas pensando na experiência pelo lado da “bunda” (até porque geralmente sou escalada pra esse papel), acredito que o mais importante é que o “pé” seja gentil.
Mas então toda aquela conversa mole de… “Preciso me focar no trabalho/estudos”… “Você merece alguém melhor”… “Estou num momento de ficar sozinho”… “Não é você, sou eu”…
Toda essa conversa mole pra boi dormir, tem lá sua serventia: camuflar a verdade mais doída e desnecessária – ele simplesmente não tá mais afim. PRONTO!
Por outro lado, se pra manter um relacionamento vale tudo (ou quase), pra terminar, não. Dar uma de “mister m” e simplesmente sumir é uma atitude que tem até requintes de crueldade. E pedir um tempo quando se sabe que esse tempo é a vida inteira é coisa de quem só quer se livrar de uma presença indesejada sem grandes constrangimentos – numa palavra: covarde!
E se quiser mesmo ser sincero, seja por uma boa causa: procure algo muito bacana na pessoa e ELOGIE DE VERDADE.
Isso não vai aliviar a a dor no forévis, mas um dia ela vai se lembrar disso.
E é assim mesmo, infelizmente pouquíssimas coisas aliviam essa dor. Quase todo mundo apela pro álcool ou pra alguma erva tranquilizante... Particularmente acho que um porrezinho terapêutico até que ajuda sim. Dá uma anestesiada momentânea. O problema é que quando isso não ajuda, PIORA MUITO. E aí eu acabo a noite ou chorando ou pegando um desconhecido qualquer na balada...
Por isso, dá próxima vez que eu for tentar esse alívio momentâneo, vou fazer isso em casa! De preferência acompanhada de umas amigas... Mais cedo ou mais tarde eu vou ter a oportunidade de retribuir o favor, e o melhor, sem a ressaca moral no dia seguinte!

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